quarta-feira, 10 de março de 2010

Os vazios incorporados nas cidades



VAZIO, adj. Que não contém nada ou só contém ar; despejado; desocupado; despovoado; fútil; s. m. o mesmo que vácuo. E vazio urbano?
Conceituar vazio urbano pode parecer uma tarefa complicada frente à realidade das grandes cidades, onde os espaços foram ocupados ininterruptamente e seus limites se desfazendo, como é o caso de Belo Horizonte. Porém “vazio urbano” não faz referência somente a parques e praças, ou ainda a locais não construídos, como lotes vagos, mas também se relaciona com os espaços edificados não ocupados ou abandonados que passam despercebidos aos olhares distraídos.
Com tudo tais “vazios” permanecem na memória de uma cidade pela sua própria história e existência. São Lugares deixados ao destino, áreas esquecidas pelas mudanças econômicas ou resíduas do crescimento urbano, referenciais de um tempo ou mesmo resultados da especulação imobiliária.
Portanto pensamos que tais vazios poderiam ser redescobertos, reconfigurados, como oportunidades para o desenvolvimento das cidades.

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