No início do semestre letivo, foi proposto aos alunos do 3º período de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas a proposta de uma análise da questão dos vazios urbanos no hipercentro de Belo Horizonte. Onde foi destacado como campo de investigação o quadrilátero indicado na figura.
Como base teórica, utilizamos o texto "Corpografias Urbanas"de Paola Berenstein Jacques. Segundo a autora a experiência corporal nas cidades combate a chamada espetacularização urbana. Esta se configura como uma valorização da imagem e do caráter mercadológico da cidade em detrimento das relações e da cultura existentes no local.
Essa experiência corporal pode ser adquirida pelas denominadas errâncias urbanas que por sua vez produzem, em quem a pratica, uma determinada corpografia. A corpografia, segundo Jacques, é o registro urbano gravado no corpo. Ou seja errar pela cidade permite experimentá-la de maneira única e subjetiva e a experiência adquirida com essa prática compõe a nossa memória o nosso registro pessoal do ambiente urbano.
Referência:
JACQUES, Paola Berenstein. Corpografias Urbanas.Vitruvius.Arquitextos 093, texto 02, fev,2008. Disponível em :
http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq093/arq093_02.asp
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