Diário do grupo
No trabalho havíamos de fazer um diário de bordo, contando as experiências vivenciadas, as formas e conceitos aprendidos, mas quando demos em conta, já estávamos a bordo do integrado a tempo, sobrevivendo a mudanças a todo o momento.
Tudo começa na primeira visita à área, no hipercentro de belo horizonte, onde poderíamos escolher um edifício abandonado ou um terreno ainda não construído (difícil era achar esse). Logo no começo, achava-mos variados prédios com aparência abandonada, mais nenhum que chamasse nossa atenção por definitivo. Andamos por nem metade de toda a área em estudo, pois logo ali na esquina da Guaicurus com Espírito Santo, nos deparamos com aquele que com certeza seria o finalmente escolhido. Construído pra ser o D.A. de Engenharia, um restaurante e uma biblioteca, a edificação chamou a atenção por seu porte diferenciado de todos aqueles que a rodeiam. Elevado com seus pilotis de três metros e composta por somente dois pavimentos, o prédio em questão aparenta destaque ao meio dos outras construções. Projetado em 1974, o prédio hoje não está em funcionamento, e caberia a nós seis, alunos de arquitetura, pensarmos em como seria uma revitalização deste.
As idéias de projeto foram várias e das mais distintas possíveis; uma biblioteca com espaço lounge, e cyber café, junto a um restaurante popular, foi a idéia inicial de todo processo; depois vieram, espaço para apresentação de arte, espaço cultural com teatro, restaurante com área reservada para dança, dentre outros; mais das mudanças ocorridas, a praça sob os pilotis foi a ideologia mais presente e até agora permanente.
A integração é a principal tarefa a ser obtida em nosso projeto. Pensamos na sociedade como um todo sem valorização e/ou desvalorização de raça e costumes, modos de vida ou deficiências, a vivência deve ser comum a todos que por ali estiverem. As idéias foram se transformando, como a biblioteca que foi embora junto à escola de engenharia que a pouco sairá dali. Então logo vieram as idéias de espaço cultural, exposição de arte, o teatro, mais todas frustradas ao pensar em nosso público. Desde então, o retorno ao local em estudo para pesquisa de campo; obtendo dos transeuntes e moradores dali a informação do que seria bom para a área, ou o que estaria faltando; seria a solução de todos os problemas. Porém as respostas obtidas não foram bem as esperadas pelo grupo. Assim, a grande dúvida volta a nós. O que fazer para essa população? Como agregar cultura, lazer e educação? Foi então que surgiu a escola de culinária e restaurante Aprendendo com o Chef. Uma instituição que agrega todas as ideologias pensadas pelo grupo de forma dinâmica a ser aderida pela sociedade, que trará educação e profissão à região, não deixando de lado a prestação de serviço ao público em questão.
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